O instrutor-chefe do Curso de Aperfeiçoamento Policial Penal (CAPP), Gilson Ferreira, denunciou ao Sindicato dos Policiais Penais da Bahia (SINSPEB), que vem sendo perseguido pelo diretor do Conjunto Penal de Jequié, Elmar Lopes Silva.
Ao SINSPEB, o agente disse que é alvo constante de assédio moral praticado pelo diretor. O servidor conta que suas horas extras referentes ao mês de novembro foram cortadas, assim como uma solicitação de diária não foi atendida. Além disso, a rotina de trabalho está sendo prejudicada por causa da intransigência do gestor.
De acordo com Gilson, tudo começou em novembro, quando ele não permitiu que Elmar, que não tem porte de armas, carguear o armamento institucional.
“Informei a ele os trâmites corretos para conquistar o porte de arma e adquirir seu armamento particular, me disponibilizei a ensiná-lo sobre armamento e tiro, mas pela rotina de CAPP 2023 não tive tempo para fazê-lo”, alega Gilson.
Desde então, o policial penal tem sofrido com a arbitrariedade do diretor, que usa de sua posição na hierarquia para humilhar o servidor.
“Possuo uma filha especial, que já foi até citada em reunião pelo senhor diretor, e os custos são altos para os devidos acompanhamentos médicos, mas fui privado dos recursos que fazia jus pelo simples fato do senhor Elmar ser quem manda no conjunto penal de Jequié, como ele mesmo”, disse.
O presidente do SINSPEB, Reivon Pimentel, cobra uma ação urgente para que o problema seja resolvido e o diretor punido pelas arbitrariedades que vem cometendo.
“O SINSPEB reitera seu compromisso em defender os direitos e interesses dos servidores, mostrando total desprezo a todas as formas de perseguição e assédio. Exigimos uma investigação imparcial e transparente da Superintendência de Gestão Prisional (SGP) e posicionamento da Corregedoria da SEAP sobre as ações do Gestor Prisional em questão, visando restabelecer a justiça e a equidade no ambiente de trabalho”, pontua.
*Ascom - SINSPEB*
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