A principal suspeita de ter esquartejado Genaldo dos Santos, de 46 anos, em Girau do Ponciano na semana passada, continua foragida da polícia. A jovem Thaise Nascimento Duarte, 19, é apontada pela Cúpula de Segurança Pública como líder do bando e a pessoa responsável pelos atos de crueldade.
No domingo, 16, a polícia conseguiu prender cinco integrantes do grupo durante uma operação das forças de segurança pública de Alagoas. De acordo com a polícia, um vídeo gravado pelos próprios acusados foi o ponto-chave para chegar aos criminosos.
Durante coletiva de imprensa, realizada na tarde desta segunda-feira, 17, o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, informou que a motivação do crime seria o suposto envolvimento da vítima com a morte de duas crianças.
“Eles alegaram que Genaldo dos Santos foi morto porque teria assassinado duas crianças, mas não há registro em Alagoas de crime desta natureza e a vítima não possuía passagem pela polícia. Vamos investigar se há outra motivação ou se a vítima foi morta por ter sido confundida em vídeos viralizados na internet”, informou o secretário.
Aos jornalistas, o delegado do caso, Valdeks Pereira, explicou que cada membro do grupo teve uma função na morte de Genaldo dos Santos. Um dos presos, identificado como Brimax Silva Lisboa, de 24 anos, foi responsável por realizar os levantamentos sobre a vítima e em seguida repassar as informações para o resto dos envolvidos.
Romário dos Santos Silva, 26, Ubirajara da Silva Santos, 26, e uma menor de 16 anos, teriam sequestrado e levado à vítima de Arapiraca ao Povoado Chã do Alecrim, zona rural de Girau do Ponciano para ser assassinado.
Romário e Ubirajara também teriam esfaqueado Genaldo primeiro antes da líder da quadrilha, Thaise Nascimento Duarte, 19, cortar o pênis, retirar o coração e cortar a cabeça da vítima.
Já o taxista Eduardo Fernandes dos Santos, 30, também preso, foi à pessoa que dirigiu o veículo até o local onde a vítima foi assassinada.
Durante a operação, a polícia encontrou as facas e a espingarda 12 utilizadas no crime. As armas brancas estavam enterradas em frente à casa de Brimax Silva e a espingarda na casa de Thaise Nascimento.
Em conversa com a imprensa, apenas a adolescente confessou a participação no crime.
“Aqueles que não confessaram o crime foram apontados pelos demais envolvidos no assassinato”, finalizou o delegado Valdeks Pereira.
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