A comissão da Mulher Advogada da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Vitória da Conquista, no
sudoeste da Bahia, em nota, afirmou que a agressão sofrida por Jéssica
Nascimento, não poderia ser encarada como “uma lesão corporal passível
de arbitramento de fiança”. Jéssica Nascimento foi agredida de forma
violenta pelo namorado Américo Francisco Vinhas Neto no dia 25 de abril,
perdendo o bebê que gerava. Ela faleceu nesta terça-feira (11) (clique aqui e saiba mais).
“Não podemos concordar tampouco ser coniventes com a tipificação
inicialmente efetuada pela autoridade policial neste caso bárbaro que
chocou toda a sociedade. As agressões das quais Jéssica foi vítima
jamais poderiam ser encaradas como lesão corporal passível de
arbitramento de fiança, fato este que demonstra claramente o quanto
ainda vivemos em uma sociedade cuja mentalidade é retrograda e machista,
vitimizando o suposto agresso em detrimento de buscar salvaguardar os
direitos da vítima”, diz o texto, assinado pela presidente da comissão
da Mulher Advogada, Ingrid Lomanto Torres, e pela Coordenação Municipal
de Políticas Públicas para as Mulheres, União de Mulheres de Vitória da
Conquista, Conselho Municipal da Mulher e o Centro de Referência
Albertina Vasconcelos. "Nós como mulheres, temos que unir forças para
combater qualquer tipo de preconceito e violência”, afirmam as
signatárias da nota, que ainda manifestou solidariedade com a família da
vítima e “externa repúdio a toda e qualquer violência contra a mulher,
seja ela de cunho moral, fisico ou de quaisquer outras espécies”.
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