Delegada pede desculpas a viu do policial Edem Sanches pelo constrangimento
Lamento, primeiramente, por questão de
ordem e Justiça, a morte do policial Eden Sanches, pessoa admirável, e
reitero os sentimentos prestados aos familiares, tempo que compreendo o
sentimento de revolta e vazio que a pessoa querida deixa aos seus
familiares, ainda mais em situação revoltante, em que a pessoa querida é
mais uma vitima de ação violenta, fulminante e sobretudo criminosa.
Informo, por oportuno, que dentre as atribuições da autoridade de
policia judiciária, a delegada de policia tem o dever legal de
investigar as ações criminosas, e logo que tiver conhecimento do crime,
deverá se dirigir ao local do fato, e adotar as medidas cabíveis,
colhendo todas as provas que servirem ao esclarecimento do fato e
circunstancias, dentre outras incumbências, a fim de instruir o devido
procedimento criminal, e para tanto ouvir os ofendidos, proceder
acareações, solicitar perícias, colher informações e verificar a
procedência das mesmas, sendo um mister árduo e de luta constante,
combatendo o mal e preservando o bem comum.
Estou presidindo as investigações que
apura crime de Latrocínio e resistência, e com mui afinco, me empenho
para a devida instrução do procedimento, tendo colhido depoimentos de
inúmeras pessoas, que ainda no ardor do crime, contribuíram de forma a
ajudar as policias na elucidação do crime e identificação dos autores,
para que sejam punidos de imediato.
Respeito, sobretudo aos colegas
policiais, dentre oficias ou soldados, vitimas conhecidas ou
desconhecidas, todos que convivem conosco sabem tão seria minha
honestidade e batalha no trabalho, restando claro, de que de forma
alguma fui descortês com Sra. Rosemary Matos Sanches, a quem compreendo
estar confundida emocionalmente e não ter tido condições de responder às
perguntas suscitadas na delegacia, mas que haja compreensão que as
perguntas são formuladas em razão do oficio policial e do estrito
esclarecimento real do fato e suas circunstancias elementares. Vamos nos
absolver de desentendimentos e semear sempre a harmonia e o bem, pois
apesar de pujante profissão, tenho sentimentos sinceros e de pesar, que
mesmo me sentindo triste algumas vezes, não deixo de mensurar esforços e
noites perdidas, em razão do dever de identificar e prender qualquer
bandido que desrespeite as famílias, e qualquer entendimento em
contrario do fator profissional é desprezível, inobstante aceitável,
haja vista democracia de opiniões e sentimentos.
Grazziele Quaresma Pereira
Delegada de Policia
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