O representante comercial Carlos Terra,  56, conta 4.027 dias, desde o assassinato do filho Lucas Terra, aos 14  anos, em 2001. A contagem não para até que a Justiça decida se dois dos  três acusados irão ou não a júri popular. Longa e dolorosa, a espera do  pai expõe um sistema judiciário, segundo especialistas e operadores do  direito, inerte, reflexo de leis frouxas e de uma infraestrutura  sucateada.
 Levar acusados de matar a júri é a  prioridade da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública  (Enasp), do Ministério da Justiça. Apesar do esforço, a força-tarefa  criada na Bahia em junho do ano passado, com quatro promotores do  Ministério Público do Estado (MP-BA) e quatro delegados do Departamento  de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não atingirá a Meta 2 do Enasp  até o final do prazo (30 de abril próximo).
(A tarde)
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