Após a onda de terror que atingiu Porto Seguro, nesta quarta-feira (30), quando a cidade do extremo-sul baiano foi alvo de ataques de criminosos – que queimaram e depredaram ônibus, roubaram e saquearam lojas e promoveram tiroteios nas ruas – o prefeito de Porto Seguro, Gilberto Abade (PSB), estuda tirar o projeto de instalação da Guarda Municipal do papel. De acordo com o socialista, uma norma para instituir a segurança pública civil foi decretada na gestão anterior, sem ser executada. O pânico causado pelos bandidos, entretanto, fez com que o gestor avaliasse implantar, de fato, a companhia. O único temor, segundo ele, é o custo que a medida imporia aos cofres da prefeitura. “Nós vamos tentar, mas temos a preocupação com o limite prudencial, já que precisaríamos contratar pessoal concursado. Mas nós estamos sentindo, cada vez mais, que é necessária a implantação de uma Guarda Municipal em Porto Seguro”, salientou Abade, em entrevista ao Bahia Notícias. A atuação dos agentes municipais é considerada estratégica nas ações de apoio à Polícia Militar no combate à violência.
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