Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, deu a sua versão sobre a sua saída
do prédio da Assembleia Legislativa (AL-BA) no momento da desocupação dos professores grevistas na sexta-feira (20). O dirigente negou o motivo sustentado por um dos integrantes do comando de greve,
Anderson Silva, de que teria deixado o local para retomar as
negociações com o governo. “Saí para não ser preso, para não descumprir
com uma ação judicial”, revelou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Segundo o líder da greve, que completa 105 dias nesta terça-feira (24),
as conversas com o Estado não avançaram. A última iniciativa da
categoria foi a entrega de uma contraproposta
na quarta-feira (18) ao Ministério Público, que já manifestou que o
texto não difere da proposição anteriormente apresentada e voltou a
considerar a mediação como concluída.
Com o fim do acampamento na sede do Legislativo baiano, o representante
da APLB diz que ainda não foi decidido se ocorrerá novas ocupações em
prédios públicos. Os docentes irão se reunir em assembleia nesta
terça-feira (24), às 9h, no Colégio Central, no bairro de Nazaré, em
Salvador, para decidir os rumos do movimento.
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