O promotor Marco Aurélio Nascimento
Amado pediu à Justiça local o fechamento da cadeia pública de Ituberá,
no Baixo Sul do Estado. Um relatório elaborado por peritos da Polícia
Técnica de Valença constatou que “o imóvel público não oferece condições
físicas seguras nem ambientais saudáveis para custodiar presos
provisórios”.
O promotor moveu a ação judicial após
visitar a cadeia e constatou “as péssimas condições do local”,
considerado por ele “um desrespeito à dignidade da pessoa, bem como um
perigo para toda a coletividade. Em especial, pela condição de
amedrontamento que se encontra a população com a possibilidade de novas
fugas”.
Apesar de construído para funcionar como
presídio, o local abrigou a delegacia de polícia por um tempo. Depois,
voltou a atividade de cadeia após a ampliação do número de celas. A
capacidade é para 25 presos, mas no momento conta com sete. Entretanto, o
promotor de Justiça diz que a estrutura física do prédio está
comprometida com danos na pintura, infiltrações, mofo, presença de cupim
e risco de desabamento.
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