sábado, 12 de maio de 2012

Soledad cidadão

O nobre solidão
que devora minha alma
e acalma coração
que me faz pensar
refletir de onde venho
não me importar com o que tenho
desistir de ilusões
encontrar soluções
sofrer com paixões
desejar o mundo
e esquecer de tudo.
Mesmo que todos não estejam
tu sempre vai está
alguns contigo se apavoram
eu chego a repousar.
Enquanto fogem de ti
eu fujo contigo
encontro um novo mundo
esqueço do perigo
enxergo meus erros
recordo os enterros
choro minhas tristezas
mas não caio em desespero.
Tu és um mal necessário
para continuar meu trabalho
parando o tempo
registrando os momentos
mostrando meu imaginário.
Te devo minha companheira
acabastes com as fronteiras.

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