Depois de mais de um mês de greve dos professores estaduais, aumenta o
risco de comprometimento do ano letivo e prejuízo aos mais de um milhão
de alunos que continuam sem aulas na Bahia. “Quanto mais a greve se
alonga, pior. Chega um momento que a defasagem é tal que não há sequer
como repor. O tempo [perdido] não se repara. Não tem como dizer que não
há perda, sempre sofre algum impacto”, analisa a educadora Iracy
Picanço, professora de sociologia da educação da Ufba.
A educadora não soube precisar quantos dias parados inviabilizariam o
retorno às aulas. Mas com mais de 30 dias parados já não é possível
cumprir os 200 dias de ano letivo exigidos pelo Ministério da Educação
(MEC), seguindo o calendário estipulado pela Secretaria de Educação, que
prevê recesso junino entre 22 de junho e 2 de julho e fim das aulas no
dia 13 de dezembro.
(A tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário