sábado, 12 de maio de 2012

Jitaúna: Segurança pública municipal.

SD:Alex, GM Ademilson, GM Fraga de Jequié

 

O Deputado Estadual do PSB Capitão Tadeu e o Vice-Prefeito de Jequié Eduardo Lopes estiveram na Câmara Municipal de Jitaúna abordando o tema Segurança Pública Municipal, estiveram presentes também o Vereador Neres Costa do PDT, o pré candidato do PSB Manoel Carlos e a pré candidata Tia Kite e representantes de Guardas Municipais de Jitaúna e Jequié e demais.  


Conteudo da palestra
A Prefeitura pode atuar na segurança pública? Isso é legal? Do ponto de vista de ser bom para o cidadão, é legal sim! O que importa ao cidadão é a sua proteção, não lhe interessa quem a dê.

O poder público é um só. É indivisível e visa o bem comum. Para efeito de administração é que se divide em três esferas – União, estados e municípios.

Do ponto de vista jurídico, a segurança pública municipal é constitucional. A Constituição estabelece no artigo 144 que a segurança pública é dever do Estado, do poder público como um todo: União, estados e municípios.

Veja-se que a própria Constituição elenca os órgãos da segurança pública: Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e guardas municipais.

Não se trata da segurança pública municipal no aspecto policial, mas sim na segurança pública social, que visa proteger o ser humano de forma ampla: sua vida, saúde, educação, dignidade, seu direito, patrimônio, suas relações sociais.

Confirmando essa tese, o Ministério da Justiça conceituou a segurança pública associando-a à garantia de direitos e ainda “como a convivência pacífica e ordenada dos cidadãos e cidadãs”.

Assim, para o Ministério da Justiça, segurança pública é muito mais do que gerenciar as ações das polícias, é segurança social, de respeito aos direitos de cidadania, que transcende a questão meramente policial.

Veja-se o exemplo da violência no trânsito, as agressões ao meio ambiente, o uso excessivo de buzinas, sons de carros e em bares, as crianças em situação de risco nas ruas, a degradação dos espaços públicos, a falta de iluminação pública, a vigilância sanitária, a falta de calçamento de ruas, o uso desordenado das praias, calçadas e demais espaços públicos, a deficiência do ensino fundamental, dentre muitos outros exemplos, são problemas de segurança pública e as soluções estão também no âmbito da prefeitura municipal.

Assim, por esse conceito mais moderno, os salva-vidas da prefeitura, os agentes de trânsito municipais, os fiscais de transporte da Transalvador, os fiscais da Sucom, os fiscais do meio-ambiente, os guardas municipais, os agentes da vigilância sanitária municipal, os professores, os fiscais de defesa civil, são todos agentes da segurança pública.

Entenda-se, que esses servidores municipais não são policiais, mas têm o dever de zelar pela segurança do público, desenvolver a cultura da paz pela educação, proteger e garantir os direitos dos cidadãos, enfim, gerar um ambiente de harmonia no convívio entre pessoas. E isso é, segundo o conceito do Ministério de Justiça, segurança pública.

O que propomos, para avançar nesse conceito, é que a Prefeitura implante um sistema municipal de segurança pública, agregando serviços, recursos de todas as secretarias e órgãos de proteção social, como educação, esporte, lazer, cultura, saúde, meio ambiente, assistência social, trabalho e renda, trânsito e transportes, vigilância sanitária, defesa civil, salvamento aquático, dentro de uma unidade de gerenciamento que possibilite focar as ações sociais na prevenção de todas as formas de violência, sem dispersar recursos.

O objetivo do sistema municipal de segurança pública é estabelecer uma conectividade de forma sistêmica entre todos os serviços que possam criar uma sinergia, para potencializar resultados, com menos recursos, e em prol da proteção dos cidadãos.

Com uma “reengenharia” e readequação das estruturas e funcionalidade dos órgãos já existentes na Prefeitura, poderemos contribuir para a segurança pública, com a redução de todas as formas de violência contra os cidadãos.

*Capitão Tadeu Fernandes é deputado estadual (PSB).

fonte: tocooliver 

Um comentário:

  1. É um absurdo os próprios GCM´s comprarem suas fardas como o que acontece em Jitaúna. É mais absurdo ainda quando a gestão municipal nega sua responsabilidade dizendo que segurança pública é dever do Estado, dizendo na realidade que é somente dever do Governo do Estado. A identificação do Guarda Municipal começa a partir do seu fardamento. Além disso, para quem não sabe a Guarda Municipal é uma das instituições de Segurança Pública mais antiga do Brasil. Poder de polícia é pertencente ao poder público e não as instituições denominadas POLÍCIA, estas instituições assim como as Guardas Municipais exercem o poder de polícia concedido pelo poder público. Nós da Federação Baiana das Associações Baiana de Guardas Municipais - FEBAGUAM, desafiamos qualquer ente público a discutir sobre as questões de Segurança Pública. Convidamos a todos a conhecerem nossa página www.febaguam.blogspot.com e obterem mais informações sobre Guardas Municipais, em especiail as GM´s da Bahia. Contatos: febaguam@gmail.com , febaguam@hotmail.com , (71) 9292-4875 / (75) 9991-3676 / (71) 9284-1485

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