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Foi assassinado com vários tiros, por volta das 15h desta terça-feira (3), Júlio de Oliveira Ribeiro, conhecido como Júlio Cabeça, 34 anos.
Ele já esteve preso sob acusação de envolvimento no assassinato do ex-comandante da Guarda Municipal de Feira de Santana, Marcos Vinícius Alves Santos, no dia 2 de maio de 2014, no Parque Erivaldo Cerqueira (Relembre aqui).
Segundo a polícia, Júlio foi atingido na coxa direita, pescoço e cabeça, em via pública, na localidade Alto da Cabrita, no conjunto Viveiros, e morreu no local.
O delegado Luís Smyslov Filgueiras, que efetuou o levantamento cadavérico juntamente com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e policiais civis, informou ao Acorda Cidade que inicialmente não localizou testemunhas do crime.
O advogado Armênio Seixas Junior, constituído por Júlio na época em que foi liberado do Conjunto Penal de Feira de Santana, destacou que o mesmo ainda iria a julgamento, e já esteve preso duas vezes pelo crime. A primeira vez em 2015 (Veja aqui) e depois foi preso novamente em 2018 (Veja aqui) e liberado em 2019 (Veja aqui).
“Com surpresa fui comunicado através da família a respeito da morte de Júlio Oliveira Ribeiro. Impetramos o habeas corpus em sede de tribunal pela liberação dele pois ele ainda era preso provisório a respeito da acusação da morte do ex-comandante Marcos Vinícius. Porém a juíza da Vara do Júri, Márcia Simões Costa, já tinha pronunciado para mandá-lo para júri. É uma situação extremamente complicada, até mesmo porque ele deveria ter algum tipo de envolvimento com a situação (assassinato) a qual o advogado dele não tem conhecimento. A partir de agora são várias vertentes para a Delegacia de Homicídios levantar para tentar elucidar mais um homicídio em Feira de Santana”, disse o advogado ao Acorda Cidade.
Um outro acusado de envolvimento, Reginaldo Pereira, continua preso, mas por outro crime anterior a morte do ex-comandante. Júlio Oliveira Ribeiro sempre negou o envolvimento.
De acordo com a polícia em 2015,Reginaldo foi o autor dos disparos, e Júlio o condutor da motocicleta usada no homicídio.
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