O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia convocou uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (14) para esclarecer detalhes da morte do miliciano Adriano da Nóbrega. A polícia contesta a hipótese de que os dois tiros que atingiram o miliciano foram disparados a curta distância.O perito médico legista Alexandre Silva, responsável pela necrópsia do ex-tenente do Bope do Rio de Janeiro, feita em Alagoinhas, aponta que as marcas deixadas no corpo de Adriano não apresentam características de tiros à queima-roupa.
“Essa questão de 40 centímetros se aplica às armas curtas, o que não foi empregado pelo Departamento de Polícia Técnica. Neste caso, o uso foi de fuzil e a carabina. A gente pode falar que o disparo foi feito a uma distância considerada não curta”, explica o perito, em coletiva convocada após a revista Veja apresentar fotos e análises que vão de encontro com a análise do DPT.
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