Policiais Civis baianos realizam assembleia na manhã desta terça-feira (21), na sede do Sinpojud, em Salvador, para discutirem os efeitos da PEC 159/2020 que trata sobre a reforma da Previdência para os servidores do estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Eustácio Lopes, a categoria está insatisfeita e a possibilidade de um indicativo de paralisação é grande.
“Se instalou um clima de revolta na categoria. Na PEC 159 a gente não tem garantido a integralidade do salário da aposentadoria, paridade entre o ativo e inativo e a pensão é parcial, ou seja, se o policial ficar inválido ou vier a falecer, a esposa recebe 60 % do salário. A base do Sinidpoc recebe até R$ 7 mil e quando se aposentar vai receber R$ 4,5 mil”, explica Eustácio Lopes.
Outro fator que incomoda os agentes é, segundo eles, o tratamento diferenciado dado ao Governo do Estado para a Polícia Militar. A Sindpoc diz que a integralidade e a paridade salarial são benefícios garantidos aos militares. “Não está havendo um tratamento isonômico do governo entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Todos exercem atividades de risco, todas são atividades estressantes. O sacrifício está sendo imposto a Polícia Civil. Foram justos com a Polícia Militar, garantiram os seus direitos, queremos o mesmo”, reivindica o sindicalista.
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