Foto: Imagem de arquivo
Após a enxurrada eleitoral, a vida real volta a se impor. Começa nesta segunda-feira uma nova greve dos caminhoneiros, com início previsto em Goiás. Logo no primeiro dia após uma conturbada eleição, o país parece enfrenta nova rodada de polêmicos embates entre sociedade civil, representantes de setores comerciais e o Estado. O motivo da greve é o descumprimento da tabela do piso mínimo do frete, que os caminhoneiros entendem como uma falha da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo os motoristas, as transportadoras estão pagando um valor abaixo do frete mínimo, além de “perseguirem” os caminhoneiros que não aceitarem o valor. A agência ainda estuda maneiras de penalizar o descumprimento da tabela, e por isso o prejuízo já é sentido pelos caminhoneiros. O prazo para apresentação de propostas para a ANTT acaba no dia 9 de novembro. Mas é de interesse do governo federal evitar que a greve prometida para hoje. Segundo o líder do movimento, Wallace Landim, conhecido como Chorão, os caminhões que se encontram em situação irregular são impedidos de deixar as fábricas da cidade de Catalão. “Fiscais da ANTT estão neste momento nas fábricas fiscalizando os veículos e os regularizando”, afirmou o líder, que ainda ressaltou que, a partir do momento em que os caminhões são regularizados, são liberados. “Nossa manifestação está dentro da lei, e só queremos que as empresas cumpram o piso do frete”, disse. A paralisação passada trouxe perdas gigantescas para a economia do país:
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