Os números impressionam: mais da metade das mortes que ocorrem nas cadeias do Rio de Janeiro são causadas por doenças. Em seis anos, 278 dos 442 óbitos ocorridos foram causados por enfermidades. Foram cinco mortes por mês, entre 2010 e 2016. Os números estão em pesquisa do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Instituto Igarapé, divulgada nesta quinta-feira (22).
As duas entidades informam que usaram dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) como base. Uma das propostas do documento é a reativação do Conselho da Comunidade. Formado por profissionais de diferentes instituições e da sociedade, o grupo tem como objetivo de intermediar a ajuda aos presos. Ainda de acordo com o estudo, o Rio de Janeiro reúne mais de 51 mil presos, em 43 unidades. O pior presídio neste ranking é o Evaristo de Moraes. No chamado Galpão da Quinta da Boa Vista, localizado no bairro de São Cristóvão, morreram 70 presos em sete anos. O estudo aponta a superlotação como causa. Apenas em 2015 foram 87 óbitos. Procurada pelo G1, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não quis comentar a pesquisa.
As duas entidades informam que usaram dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) como base. Uma das propostas do documento é a reativação do Conselho da Comunidade. Formado por profissionais de diferentes instituições e da sociedade, o grupo tem como objetivo de intermediar a ajuda aos presos. Ainda de acordo com o estudo, o Rio de Janeiro reúne mais de 51 mil presos, em 43 unidades. O pior presídio neste ranking é o Evaristo de Moraes. No chamado Galpão da Quinta da Boa Vista, localizado no bairro de São Cristóvão, morreram 70 presos em sete anos. O estudo aponta a superlotação como causa. Apenas em 2015 foram 87 óbitos. Procurada pelo G1, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não quis comentar a pesquisa.
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