Especialista em Direitos Humanos e ex-coordenador-geral da Comissão de Mortos e Desaparecidos da Presidência da República, o brasileiro Rafael Schincariol foi detido nos Estados Unidos na semana passada sob a acusação de ter estuprado uma universitária embriagada, após dar palestra na Universidade Tulane, na Louisiana. Libertado sob o pagamento de fiança de US$ 25 mil (cerca de R$ 78 mil), ele terá nova audiência no fim de abril. O caso está em estágio preliminar e a Justiça local ainda precisa decidir se aceitará ou não a acusação contra ele, o que deve ocorrer em 29 de maio. Schincariol, de 34 anos, é acusado de estupro de terceiro grau, cuja pena máxima é de 25 anos de prisão. Seu advogado, Rodrigo Lentz, diz que Schincariol é inocente. "Ele cooperou com as autoridades em New Orleans durante todo o processo e a denúncia está sendo revisada conforme o devido processo legal", disse, em nota enviada ao Estado. Segundo a defesa, após a revisão da denúncia, Rafael "será rapidamente liberado" e ficará provado que não cometeu ato ilegal. "É relevante destacar que ele é presumido inocente e espera que este episódio seja superado o quanto antes."
Nenhum comentário:
Postar um comentário