A Comissão de Ética Pública da Presidência abriu,
nesta segunda-feira (30), um processo para investigar a conduta do
ex-secretário nacional da Juventude Bruno Júlio (PMDB-MG). As
informações são do G1. No início de janeiro, em meio à crise carcerária,
Bruno Júlio afirmou que era necessário fazer "uma chacina por semana"
em penitenciárias do país. No dia da entrevista, 31 detentos haviam sido
mortos durante rebelião em uma penitenciária de Roraima e, dias antes,
outros 56 haviam sido assassinados em motim em penitenciária de Manaus.
Após críticas, o secretário pediu demissão do cargo. Em mensagem
publicada nas redes sociais à época, Bruno Júlio tentou se justificar,
dizendo que as declarações expressavam sua opinião como "cidadão". "Está
havendo uma valorização muito grande da morte de condenados, muito
maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou
voltando do trabalho", escreveu ele.
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