Os agentes de polícia Civil do Estado da Bahia paralisaram as atividades por 72 horas e de forma simbólica entregaram as armas e a carteira funcional, como forma de protesto na sede da Polícia Civil, na Piedade, em Salvador. A paralisação seguiu entre os dias 20 e 22 e a categoria só retornou ao trabalho às 8h do sábado, dia 23. Uma greve geral será deflagrada na próxima segunda-feira, 01 de fevereiro. O presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sindpoc), Marcos Maurício informou que uma decisão judicial proíbe os agentes de instaurarem greve geral, pincipalmente nas datas que antecedem e procedem o carnaval. No entanto Maurício informou que nesta quarta, 27, irá acontecer uma assembleia para definir se haverá ou não uma nova moção de greve no carnaval. De acordo com a categoria, entre as reivindicações dos trabalhadores estão: reestruturação salarial com igualdade entre os cargos da Polícia Civil baseada na atividade de investigação criminal, promoções, reconhecimento do laudo de papiloscopia pelo perito técnico conforme Lei Orgânica da Polícia Civil, reforma e construção de unidades policiais para atendimento à sociedade e a categoria, nomeação, posse e designação dos concursados de 1997, 2013 e 2014, valor da escala extra de Carnaval entre outras, “o que queremos com estas reivindicações é o bem coletivo, tanto pessoal e social. Com as melhorias das condições de trabalho iremos ganhar mais com o combate a criminalidade”, afirmou. A multa diária por desobediência ao estado de greve é de mais de 35 mil reais, “o trabalhador tem seu direito negado pelo estado com medidas administrativas absurdas”, colocou.
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