Maria da Conceição, de 53 anos, tentou por diversas vezes acessar o interior da agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Assunção, onde precisava dar entrada em um benefício trabalhista. Segundo ela, após várias tentativas sem sucesso e ouvir o deboche de um segurança, o nervosismo a levou a tirar quase toda a roupa. Ela passou mal e precisou ser socorrida por pessoas que estavam na fila.
"Tirei
tudo que tinha na bolsa e mesmo assim apitou. Falei pra ele [segurança]
que não era nenhuma bandida. Perguntei se ia ter que tirar a roupa e
ele falou que, se eu quisesse entrar, ia ter que tirar até não apitar
mais", relatou a senhora.
Maria ainda contou que ameaçou chamar a polícia, mas ouviu mais deboches
dos seguranças da agência. "Falaram que eu podia chamar a polícia. Não
sabia mais o que fazer. Passei quatro, cinco vezes".
No vídeo (assista acima) gravado
por uma cliente da agência que não quis se identificar, é possível
ouvir a indignação de quem estava no local. Vendo o desespero da mulher,
uma cliente chega a questionar o segurança dizendo "o que mais ela pode
tirar".
"Perdi o controle. Fiquei muito nervosa. Quando me dei conta, já tinham umas 50 pessoas vendo aquilo e comecei a passar muito mal", contou Maria, que precisou ser socorrida com uma cadeira de rodas. Ainda segundo ela, uma pessoa que estava na fila a ajudou a tomar os remédios para pressão e ligar para seu filho, que trabalhava no momento. Maria Conceição é auxiliar de serviços gerais em uma escola municipal em Unamar, onde mora. Ela ainda esclareceu que não usa marcapasso.
"Perdi o controle. Fiquei muito nervosa. Quando me dei conta, já tinham umas 50 pessoas vendo aquilo e comecei a passar muito mal", contou Maria, que precisou ser socorrida com uma cadeira de rodas. Ainda segundo ela, uma pessoa que estava na fila a ajudou a tomar os remédios para pressão e ligar para seu filho, que trabalhava no momento. Maria Conceição é auxiliar de serviços gerais em uma escola municipal em Unamar, onde mora. Ela ainda esclareceu que não usa marcapasso.
De
acordo com o filho de Conceição, Flávio, no fim da tarde ela ainda
passava mal, com fortes dores no peito. Ela foi levada para a UPA da
cidade, onde precisou tomar morfina e fazer exames. Ela continua em
observação. Ainda segundo Flávio, a família irá entrar com uma ação na
Justiça pelo ocorrido na tarde desta segunda.
Em nota, a assessoria da Caixa Econômica Federal informou que as
portas giratórias são utilizadas por todos os bancos para impedir o
acesso de pessoas armadas às agências, e nunca para criar obstáculos aos
usuário.
"A
Caixa Econômica Federal esclarece que utiliza portas automáticas
giratórias com detectores de metal em suas agências, de acordo com a Lei
7.102/83, que disciplina o sistema de segurança em estabelecimentos
financeiros em todo o território nacional. O objetivo é proteger os
clientes, seus empregados e patrimônio. A
Caixa ressalta que tem foco constante na qualidade do atendimento aos
seus clientes e por isso investe constantemente em modernização de
equipamentos, sistemas de Tecnologia da Informação, contratação e
treinamento de pessoal
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