quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Policiais civis da Bahia aprendem técnicas investigativas com americanos

Simulação no curso de investigação. Foto: Elói Corrêa/GOVBA
Simulação no curso de investigação. Foto: Elói Corrêa
A preservação do local do crime é um dos principais assuntos que agentes de investigação dos Estados Unidos passam para policiais baianos e de outros estados no Curso de Investigação de Homicídio. O evento, iniciado na última segunda-feira (31), é realizado na sede da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, em Salvador, até a sexta-feira (4/9). A realização do curso na capital baiana é resultado de parceria do Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com a Embaixada Norte-Americana. São 48 policiais baianos, sendo 28 delegados ou investigadores, três peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e 17 policiais civis de outros estados brasileiros que participam da ação. Sobre a preservar do local do crime, o coordenador do curso e de Gestão e Integração da Ação Policial da COE, delegado Evilásio Bastos Filho, explica que a Polícia Civil da Bahia já realiza o isolamento da área, mas frisou que, para a polícia norte-americana, este é um ponto crucial para o início das etapas investigativas. ”Eles demonstram com funciona o sistema jurídico lá [EUA] e a importância de preservar o local do crime. Lá nos Estados Unidos a população já está acostumada culturalmente a isso. Aqui na Bahia, os parentes querem verificar documento, pisam na prova, isso dificulta bastante a coleta de prova. Eles mostram a importância e lá funciona muito bem porque policia e a população estão instruídos disso.  O sistema jurídico é diferente, em que há mais respeito à polícia. Aqui o policial trabalha e tem que mostrar que está trabalhando”, relatou. Ainda de acordo com Evilásio Bastos Filho, o DPT da Bahia é referência no Brasil em vários aspectos, inclusive na análise do DNA. A policia local é solicitada para fazer exames de outros estados, contudo as provas colhidas às vezes são consideradas ”fracas”.

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