quinta-feira, 21 de maio de 2015

Rui diz que PMs mortos têm pouca repercussão e reafirma presunção de inocência de policiais

O governador Rui Costa (PT) manteve-se esquivo, nesta quinta-feira (21), ao comentar o inquérito do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) que tratou como “execução sumária” a morte de 12 pessoas no bairro do Cabula durante ação de nove policiais militares, no começo de fevereiro. Durante a cerimônia em que recebe a Comenda Ministro Coqueijo Costa, da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho da Bahia, Rui disse que prefere aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Civil, antes de falar sobre o caso do Cabula. “Eu só me manifestarei quando houver a conclusão do inquérito da Polícia Civil. E vou comparar os dois inquéritos, do Ministério Público e da PM, e em cima desse relatório eu vou me manifestar”, afirmou o governador, ao lamentar a morte de um policial militar nesta quinta. “Confesso que fico triste com a pouquíssima repercussão ou preocupação - em muitos órgãos de direitos humanos inexiste a preocupação - quando quem vem a óbito é um policial militar. Às vezes o foco é exclusivamente – a minha crítica vai para o exclusivamente – quando o óbito acontece com uma pessoa que está envolvida com algum ato criminal. Mas quando é com um policial, infelizmente não há a mesma indignação que há. Eu quero manifestar toda a minha indignação tanto quando há a morte de um policial quanto de qualquer pessoa, civil”, comentou. Segundo Rui, desde o primeiro momento, quando teve acesso a informações sobre o episódio no Cabula, acionou o Ministério Público para acompanhar o caso.

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