quinta-feira, 5 de março de 2015
Municípios baianos não têm recursos para pagar reajuste do piso salarial aos professores
O ano letivo já começou
nas redes municipal e estadual de ensino na Bahia e os municípios do interior
do estado ainda não conseguem pagar o piso salarial aos professores, devido à
falta de recursos. Diversas cidades nordestinas têm gasto, em média, 71,27% da
receita com o piso dos professores, o que leva a uma escassez de verbas para
outros gastos da prefeitura. De acordo com o diretor da União dos Municípios da
Bahia (UPB), Zenildo Brandão (PP), prefeito de Lafaiete Coutinho, na região do
Vale do Jiquiriçá, alguns municípios baianos destinam 80% da receita para o
pagamento dos salários dos professores. Segundo ele, a complicação se dá porque
o piso salarial cresce “bem acima da inflação registrada no período".
Informações da assessoria da UPB afirmam que “de 2009 a 2014, o piso dos
professores cresceu 101,9% - total bem acima da inflação registrada e, enquanto
isso, receitas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) cresceram apenas 85%”. A
assessoria também informou que os gastos com a folha do magistério expandiram
R$ 28 bilhões: “Com o reajuste deste ano, será somado mais R$ 6,8 bilhões a
este total
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