O
 ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) comemora em julho 25 anos de
 sua promulgação em um Congresso carregado de projetos de lei que tentam
 modificar dois de seus pilares: a maioridade penal aos 18 anos e a 
liberação compulsória aos 21 anos de jovens internados. Levantamento 
elaborado pela Fundação Abrinq, divulgado nesta quarta-feira(18), 
identificou mais de 60 projetos de lei que tentam reduzir a maioridade 
penal para 16, 14 ou até 12 anos. Na terça-feira, o mais antigo desses 
projetos em tramitação –a PEC 171/93, que reduz a maioridade para 16 
anos– chegou a ser pautado para votação na Comissão de Constituição e 
Justiça da Câmara. 
O deputado Luiz Couto (PT-PB) apresentou pedido de vista coletivo e a 
apreciação do projeto ficou para a próxima semana. A iniciativa mais 
dura para reduzir a maioridade é a PEC nº 345/2004, proposta pelo 
ex-deputado Silas Brasileiro (PMDB-MG), que propõe mudar a Constituição 
para punir com cadeia quem cometer crimes a partir dos 12 anos. A 
Fundação Abrinq também identificou 61 dispositivos para aumentar o tempo
 de internação de adolescentes internados. Um exemplo é o projeto de lei
 7.197/02, do ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), que propõe  ampliar a 
internação até os 26 anos de idade em certos crimes. 
Os congressistas que pretendem reduzir a maioridade penal afirmam que a 
medida é necessária para reduzir o número de casos de violência 
envolvendo menores de 18 anos. Também alegam que o jovem, hoje, tem 
maior acesso à informação e alcança a maturidade mais cedo. *Informações
 do Uol.
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