Uma
notícia caiu como uma bomba na tarde desta quarta-feira (07), em
Itabuna. Foram identificados os corpos dos dois suspeitos que tombaram
mortos num confronto ontem à noite, na zona norte de Ilhéus. Um deles é
Léo Victor Barros, irmão de Felipe Barros que, por sua vez, é apontado
como autor do crime que vitimou o personal trainer, Lucas Souza Dias, de 25 anos.
Lucas foi executado em setembro do ano passado, dentro de uma lanchonete no bairro de Fátima, em Itabuna.
Léo,
em companhia do comparsa Joel Bruno Oliveira Santos, também de Itabuna,
roubaram um carro de um capitão da Polícia Militar. No entanto, os
planos deles foram por “água abaixo”. Homens da 70ª CETO (Companhia de
Emprego Tático Operacional) agiram rápido, assim que receberam a
denúncia, feita pela própria vítima. Conseguiram alcançar os acusados
numa perseguição digna de uma cena de um filme.
A
“caçada” chegou ao fim num trecho entre os bairros Iguape e Savóia, onde
os dois jovens atiraram contra os policiais. O confronto foi terrível,
segundo relataram testemunhas. Quem ouviu os barulhos, só teve uma
impressão: parecia um bangue- bangue. Os suspeitos não resistiram aos
ferimentos e morreram no local. Os corpos foram encaminhados para o
Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus. A essa altura, já devem ter
sido transladados para Itabuna.
Para
as famílias dos dois suspeitos, resta a dor causada pelas consequências
dos “frutos” plantados e, consequentemente, colhidos por seus entes
queridos. Os pais de Léo e Felipe, certamente, vão amargar, talvez por
toda a vida, a agonia e a decepção de ver dois dos seus filhos pegos
pelas armadilhas que o mundo do crime oferece para aqueles que o
procuram.
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