O índice de jovens brasileiros entre 12 e 18 anos
que não chegarão aos 19 é de 3,32 para cada mil. A taxa é de 2012 e é a
pior desde 2005 – o aumento em relação a 2011 foi de 17%. A tendência é
que, de lá para cá, a situação tenha se agravado. Os dados estão sendo
divulgados na manhã desta quarta-feira, 28, pelos órgãos que formulam o
Programa de Redução da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens: a
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Fundo das
Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês), o
Observatório das Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo o estudo, que
só vai até 2012, mais de 42 mil adolescentes nessa faixa poderão ser
vítimas de homicídio nas cidades com mais de 100 mil habitantes até
2019. A região mais perigosa é a Nordeste, com índice de 5,97 para cada
mil jovens. O Sudeste aparece com os melhores resultados, 2,25. A
possibilidade de um jovem negro ser assinado é 2,96 vezes maior do que a
de um branco. Os meninos correm risco 11,92 vezes superior ao das
meninas. Entre as capitais, as cinco mais violentas para os adolescentes
são: Fortaleza, Maceió, Salvador, João Pessoa e Belém. São Paulo tem
índice de 1,62 (em cada mil) e o Rio, 2,06.
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