Entre janeiro e
junho deste ano, 32 pessoas morreram em assaltos a bancos em todo o
país. O número é 6,7% maior que o registrado no mesmo período do ano
passado. O levantamento foi feito pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e pela Confederação Nacional
dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias veiculadas pela imprensa. O
crime conhecido como “saidinha de banco”, em que uma pessoa é assaltada
logo após sacar dinheiro, provocou 20 dessas mortes. O assalto a
correspondentes bancários (como casas lotéricas) aparece em segundo
lugar na estatística, com quatro mortes. Os clientes representam a maior
parte das vítimas: 22 morreram no primeiro semestre deste ano em
assaltos a bancos, seguidos por policiais (2 mortes), vigilantes (1) e
outras pessoas (7), entre elas, vítimas de balas perdidas em
tiroteios. São Paulo é o estado que registrou mais mortes em assaltos a
banco no período (12), seguido pelo Rio de Janeiro (4) e Pernambuco
(3). Para as entidades de trabalhadores, as mortes em assaltos a bancos
revelam “a escassez de investimentos dos bancos para melhorar a
segurança dos estabelecimentos e garantir um atendimento seguro para os
clientes e a população”, de acordo com o presidente da Contraf, Carlos
Cordeiro.
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