Presos acusaram Prisco de ser um "informante"
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Segundo a Aspra, após os agentes federais conseguirem impedir a fuga, os presos acusaram Prisco, por ser representante de policiais militares, de ter contado aos federais sobre a fuga.
De acordo com o advogado Leonardo Mascarenhas, o vereador foi socorrido para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), São Sebastião, mas a médica plantonista informou ao advogado que a unidade não tinha condições de atendê-lo de forma adequada por se tratar de um caso de infarto. Prisco foi transferido para o HRAN (Hospital Regional da Asa Norte).
Prisão
Prisco foi preso no dia 18 de abril, a pedido do MPF-BA (Ministério Público Federal da Bahia). O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPF foi concedido pela Justiça Federal em 15 e a prisão foi realizada pela PF (Polícia Federal), com o auxílio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Aeronáutica em um resort em Costa do Sauípe, no Litoral Norte.
O MPF justificou a prisão do líder do movimento grevista dizendo que ele responde a ação penal por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, em processo que está em curso na 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia. De acordo com o órgão, "mesmo denunciado pela prática de crimes contra a segurança nacional, continuou ostensivamente a instigar o uso da violência e da desordem e a liderar movimentos grevistas expressamente proibidos pela Constituição Federal, não só no Estado da Bahia, como em outras unidades da federação, apostando na política do terror".
No dia 23, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, negou o pedido de habeas-corpus da defesa do vereador.
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