sábado, 3 de maio de 2014

Prisco sofre infarto após ser ameaçado de morte no Complexo da Papuda, diz Aspra


Presos acusaram Prisco de ser um "informante" Reprodução/Facebook
O vereador e coordenador-geral da Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia), Marco Prisco, enfartou após tentativa frustrada de fuga de internos do presídio federal da Papuda, em Brasília, no início da noite deste sábado (3). Segundo informações da Aspra, Prisco foi ameaçado de morte pelos internos que o acusaram de ser "informante" e sentiu fortes dores no peito.  
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Segundo a Aspra, após os agentes federais conseguirem impedir a fuga, os presos acusaram Prisco, por ser representante de policiais militares, de ter contado aos federais sobre a fuga.
De acordo com o advogado Leonardo Mascarenhas, o vereador foi socorrido para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), São Sebastião, mas a médica plantonista informou ao advogado que a unidade não tinha condições de atendê-lo de forma adequada por se tratar de um caso de infarto. Prisco foi transferido para o HRAN (Hospital Regional da Asa Norte).
Prisão
Prisco foi preso no dia 18 de abril, a pedido do MPF-BA (Ministério Público Federal da Bahia). O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPF foi concedido pela Justiça Federal em 15 e a prisão foi realizada pela PF (Polícia Federal), com o auxílio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Aeronáutica em um resort em Costa do Sauípe, no Litoral Norte.
O MPF justificou a prisão do líder do movimento grevista dizendo que ele responde a ação penal por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, em processo que está em curso na 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia. De acordo com o órgão, "mesmo denunciado pela prática de crimes contra a segurança nacional, continuou ostensivamente a instigar o uso da violência e da desordem e a liderar movimentos grevistas expressamente proibidos pela Constituição Federal, não só no Estado da Bahia, como em outras unidades da federação, apostando na política do terror".
No dia 23, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, negou o pedido de habeas-corpus da defesa do vereador.

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