Uma longa reunião durante a madrugada deste sábado (19) de lideranças da
Polícia Militar com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça,
pré-candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, Eliana Calmon, marcou o fim
do movimento de aquartelamento dos PMs no estado, após a prisão do líder
grevista, o vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB). Segundo relato do
deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que assumiu a liderança do
movimento depois de Prisco ser preso, Calmon explicou a situação para as
lideranças presentes em sua residência. "Ela nos mostrou como será
agora o andamento do processo e que a continuidade do aquartelamento
seria ruim para toda a população, os policiais e o próprio Prisco em sua
defesa". Tadeu ainda explicou que chegou a conclamar uma nova
paralisação sem realização de assembleia devido à "comoção geral"
ocorrida logo após o anúncio da prisão de Prisco e que seu pedido para
que os PMs ficasse aquartelados, respeitando o mínimo de 30% da força
nas ruas, foi uma medida para "evitar um mal maior". "Imagine você o que
seria 30 mil policiais revoltados nas ruas. Para nós, o acordo com o
governo havia sido quebrado. Por esse motivo, para evitar um mal maior,
já que os policiais estavam se sentindo traídos pelo governador, pedi
pelo aquartelamento, preservando os policias e a população", disse.
(Bahia Notícias)
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