O secretário de
Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, comunicou que não tem
razão para “comemorar” o término da paralisação dos policiais militares,
que durou três dias e registrou 39 homicídios, 50 prisões e uma série
de assaltos e saqueamentos na capital e no interior. “Depois de um longo
e duro processo, onde tentamos a todo custo evitar esse caos, os
grevistas decidiram acabar a greve nas mesmas bases em que foi negociado
com o governo antes da assembleia que decidiu pela paralisação”,
declarou, em mensagem enviada a amigos pelo Whats App. “Nessa guerra não
teve vencidos, só perdedores, principalmente a sociedade e a população
do nosso estado. Comemorar agora é um ultraje àqueles que sofreram as
consequências disso tudo”, avaliou. A categoria decidiu, em assembleia
na tarde desta quinta-feira (17), pelo fim da greve após encontro entre
representantes das associações dos trabalhadores, do departamento
jurídico do governo, do comando da PM e da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB-BA) e do arcebispo primaz do Brasil dom Murilo Krieger. As
propostas integrantes do acordo entre os policiais e o governo ainda
precisará sem votada pela Assembleia Legislativa. (BN)
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