Depois de cinco anos, o homem acusado de colocar
31 agulhas no corpo de uma criança, então com dois anos, vai a júri
popular na quinta-feira (13). O crime aconteceu em Ibotirama,
na região oeste, e foi descoberto em 2009, quando ele fez um exame de
raio-x por conta de dores misteriosas. Roberto Carlos Magalhães era
padrasto do garoto e responde por tentativa de homicídio qualificado. O
menino de dois anos e oito meses foi socorrido para o Hospital de
Barreiras. Depois, ele foi transferido pelo Hospital Ana Nery, em
Salvador, onde os médicos retiraram 22 das 31 agulhas colocadas no corpo
do menino. Duas estavam no coração e mais duas no pulmão. Roberto
Carlos Magalhães confessou o crime e disse que colocou as agulhas como
parte de um ritual de magia negra para se vingar da mãe do garoto. Ele
disse que teve a ajuda de duas mulheres - uma delas a suposta amante -,
que foram liberadas pela Justiça por falta de provas. Segundo
a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido por motivo fútil
e usando meio cruel. A intenção era se vingar da mãe da vítima, por
causa das brigas com o padrasto, disse, na época, a Promotoria. A
polícia informou que o ex-padrasto confessou o crime e relatou que
levava a criança até a casa da suposta amante, onde eram colocadas três
ou quatro agulhas no corpo dele, a cada visita. (G1)
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