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Polícia Federal deu início na manhã de sábado (18/1) à
operação Éskhara, que ocorre em três Estados simultaneamente para tentar
desarticular uma organização criminosa que praticou fraude milionária
contra a Caixa Econômica Federal no final do ano passado. Segundo
informações da Caixa à PF, é a maior fraude já sofrida pela instituição
em toda a sua história. A operação está sendo articulada ao mesmo tempo
em Goiás, Maranhão e São Paulo. Ao todo, estão sendo cumpridos cinco
mandados de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão e um
mandado de condução coercitiva. Segundo a PF, os criminosos abriram uma
conta corrente na Caixa no município de Tocantinópolis (TO), em nome de
uma pessoa fictícia, para receber um falso prêmio da Mega-Sena de R$ 73
milhões. Em seguida, o dinheiro creditado foi transferido para diversas
contas. Até agora, cerca de 70% do valor foi recuperado. Há indícios da
participação de um suplente de deputado federal do estado do Maranhão no
crime, de acordo com a PF. O gerente geral da agência em Tocantinópolis
já foi preso. Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato ,
receptação majorada, formação de quadrilha e da Lei 9.613/98 (lavagem
de dinheiro), cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 29
anos de reclusão. (UOL)
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