segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Apesar de ter sido superado, Orkut ainda atrai público cativo

Abandonado pelo próprio criador, infestado por vírus e deixado de lado pela maioria dos visitantes. Assim está o Orkut hoje, rede social do Google, que já foi a maior do Brasil e hoje amarga um quinto lugar e queda livre no número de visitantes, mês a mês, desde 2011. Mas se engana quem acha que no Orkut só existem perfis fantasmas, robôs de spam e comunidades às moscas. Segundo a comScore, mais de 6 milhões de pessoas entraram no Orkut em dezembro do ano passado. Embora pareça pouco se comparado aos tempos áureos da plataforma, que chegou a ter como membros quase metade da população brasileira com internet (mais de 40 milhões de cadastrados), ainda é um número que não pode ser desprezado. Sob as ruínas da casa azul e rosa ainda há intensa atividade em comunidades de assuntos específicos, como futebol e séries de TV. "O Orkut ficou mais legal ainda depois do Facebook. Morreram comunidades inúteis, como 'Eu odeio a segunda-feira', mas fóruns sobre discussões temáticas permaneceram, com a vantagem de não estarem mais lotados", observa o jornalista Aluizio Hamann, 28, frequentador das comunidades "Futebol Alternativo" (7.339 membros) e "São Paulo FC Tricolor" (1.140.772 membros), ambas com dezenas de tópicos com novas postagens diárias.

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