O
líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu na quinta-feira (5/12) em
sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º
de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de
uma infecção pulmonar. O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a
mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente
moçambicano. Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de
segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948
na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e
asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos,
sociais e econômicos. A luta contra a discriminação no país o levou a
ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o
governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em
11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi
ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do
presídio. O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, destacou-se da
maioria dos demais líderes globais por ter suportado a opressão com
pouco rancor, e por ter vencido seus opressores com tão pouco
derramamento de sangue. Mandela nasceu em 1918 e se formou em advocacia
em 1952. Com seu amigo e aliado Oliver Tambo, se tornou ativista contra o
apartheid e lançou uma campanha de sabotagem ao Estado. (Uol)
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