A
mãe do menino de 1 ano e dois meses que foi medicado com uma alta dose
de Dipirona no Posto de Saúde da Família do bairro Viveiros, na cidade
de Feira de Santana, por um médico cubano, revelou em entrevista ao
repórter Paulo José, do site Acorda Cidade, que o profissional
explicou corretamente a quantidade de gotas da substância que a criança
deveria tomar, mas se equivocou ao prescrever a dosagem na receita. De
acordo com Gilmara dos Santos Santos, o médico cubano Izoel Goméz deu
um bom atendimento à criança e, no momento da consulta, aplicou dose de
dipirona injetável na criança. Ela afirmou que o médico explicou que a
quantidade de gotas a ser tomada pelo menino dependia do peso corporal
dele. “Ele não falou que era pra dar 40 gotas, ele só prescreveu. Ele
falou que era por quilo”, afirmou a mãe do menino, acrescentando que a
dosagem seria de 10 gotas, uma vez que o filho tem 10,2 kg. O médico
cubano Izoel Goméz foi afastado de suas atividades após ser denunciado
por um vereador do município que acusou o profissional de receitar uma
alta dosagem de dipirona a uma criança que estava com febre no Posto de
Saúde da Família (PSF). Feira de Santana recebeu 12 profissionais do
programa Mais Médicos, do governo federal. A secretária de Saúde do
município, Denise Mascarenhas, disse que a pasta vai investigar a
denúncia junto à equipe médica do PSF. Ela explicou também que o remédio
prescrito pelo médico foi uma dose com 40 gotas de dipirona sódica,
utilizada como analgésico e antitérmico, em pacientes que apresentam dor
e febre. No entanto, segundo Denise, a prescrição deste tipo de
medicamento para crianças deve levar em consideração o peso corporal, e
que o menino não chegou a tomar a dose descrita na receita.
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