A
família de Gilvan Viana Caldas, 24 anos, que morreu na manhã desta
terça-feira (25/6), no Hospital Geral Prado Valadares, de Jequié,
conviveu poucas horas depois, com uma situação de enorme
constrangimento, quando começava a velar o seu corpo, em casa, na cidade
de Itaquara, onde recebeu telefonema procedente da mesma unidade de
saúde, dando conta de que corpo do rapaz teria que retornar para o
Instituto Médico Legal-IML, em Jequié, afim de ser submetido a
necropsia. Idália Caldas, irmã de Gilvan, contou que estava no hospital
por volta das 2h50 desse mesmo dia, quando teve a confirmação de sua
morte, sendo liberado o corpo horas depois, com o respectivo laudo
atestando a causa da morte assinado por profissional médica, que se
encontrava no plantão. Ela disse que estava em companhia do pai, tendo
providenciado a remoção do corpo em veículo de uma empresa funerária, a
mesma que executou o trabalho de reconduzí-lo para o IML de Jequié, a
uma distância de 73 quilômetros. Gilvan foi vítima de acidente de moto
na cidade de Itaquara, dando entrada no Hospital Prado Valadares, no dia
29 de março deste ano. Ele sofreu politraumatismo e TCE grave, ficando
internado na UTI, onde permaneceu em estado de coma, por quase três
meses. Por se tratar de morte violenta (resultante de acidente
motociclístico), o corpo não poderia ser liberado para a família
realizar o sepultamento sem a adoção dos procedimentos da medicina
legal, o que caracteriza grave incorreção por parte de quem atestou a
liberação. O corpo de Gilvan foi liberado por volta das 15h20 para
retornar a Itaquara após a necropsia realizada pelo médico legista João
Lantier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário