domingo, 26 de maio de 2013

IRAMAIA registra com a seca perda total na cultura do café e morte de 80% do rebanho



                                    cachoeira das andorinhas (foto tocooliver)
Enquanto o secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Sales, visitava Jequié, nesta sexta-feira [24/05/13], quando participava de eventos no Colégio Modelo e Parque de Exposição, contando vantagens em relação aos feitos do governo estadual em relação ao trabalho de combate a seca, era antecipado, na capital, números dos efeitos da seca no Nordeste que trouxe somente para a Bahia um prejuízo de R$ 4 bilhões em 2012. Na próxima terça-feira, 28, a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia [FAEB] vai divulgar a primeira projeção com o prejuízo causado pela seca nas principais culturas baianas, em 2012. O número, segundo antecipa a entidade, ultrapassa os R$ 4 bilhões. De acordo estudo realizado pela assessoria econômica da FAEB, foram comparados os dados das principais atividades da agropecuária baiana com 2011, como bovinocultura de corte e leite; caprinovinocultura; frutas; cereais e grãos. “O objetivo da Faeb é, mais uma vez, chamar a atenção para a dimensão trágica desta seca que há três anos atinge a Bahia, e que, sem dúvida alguma, é o maior problema social, econômico e ambiental que o estado passa neste momento”, explicou o presidente da Faeb, João Martins.
IRAMAIA
O município de Iramaia, com 11,8 mil habitantes, contabilizou prejuízos incalculáveis, com perda total na cultura do café e morte de 80% do rebanho. Como Iramaia, mais 200 municípios baianos tem vivido essa dura realidade segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios, CNM. De acordo com cálculos da entidade, a seca causa prejuízos mensais acima de R$ 100 mil a 63% das cidades baianas que sofrem com os efeitos da seca.

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