Teixeira
de Freitas: Na última quarta-feira, 24 de abril, foi divulgada uma
pesquisa acerca do número de assaltos a bancos em todo país. Segundo
dados da 4ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, houve 2,530 ataques a
bancos no país, o que representa um crescimento de 56,89% em comparação
com o ano de 2011, em que foi registrado 1.612 ataques. Em 2012 foram
773 assaltos e tentativas de assaltos, contra os 653 de 2011. Em relação
aos arrombamentos a agências, postos de atendimento e caixas
eletrônicos, no ano de 2012 foram 1.757 ocorrências. Um aumento
considerável em relação às 959 ocorrências de 2011.
A pesquisa foi
feita pela Confederação Nacional dos Vigilantes e pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com apoio do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O
levantamento foi feito com base em dados divulgados pela imprensa,
estatísticas das Secretarias de Segurança Pública e informações de
Sindicatos e Federações de Vigilantes e Bancários.
São Paulo é o
estado que lidera o ranking, com 492 ataques. Em seguida vêm Minas
Gerais (301), o Paraná (214), a Bahia (210) e Mato Grosso (185). Em um
desses casos ocorridos na Bahia, o assalto ao Banco do Brasil de Itanhém
ficará marcado para sempre na memória da população do Extremo Sul
Baiano, especialmente para a Corporação da CIPE Mata, que num confronto
heroico, perdeu um companheiro de farda, um guerreiro, um herói, que
morreu em nome da Segurança Pública, em nome do Estado, protegendo e
defendendo a sociedade.
Fotos
do momento que sucedeu ao confronto entre uma guarnição da CIPE e 04
elementos fortemente armados. São fotos chocantes, fortes, uma
verdadeira cena de guerra, que foram preservadas no momento do fato e
que agora vêm a público. A intenção não é de sensacionalismo, mas de
exaltar o trabalho desses heróis que a cada dia saem para o trabalho,
deixando suas famílias e não sabem se voltam. A intenção é exigir das
autoridades, maior investimento na segurança pública, para prevenir
eventos assim, que colocam em risco a vida de todos os envolvidos.
Algo precisa
ser feito e as instituições financeiras também podem contribuir com
maiores investimentos na segurança privada. O Governo Federal precisa
exigir do Exército um maior controle na venda de explosivos entre outras
ações de inteligência que diminuam os riscos para os funcionários, a
população e os próprios agentes de segurança pública.
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