O deputado federal Luiz
Couto (PT-PB) vai propor à ministra Maria do Rosário, da Secretaria de
Direitos Humanos, que recomende aos comandos das polícias militares em
todo o país a proibição da caveira como símbolo dos batalhões. O
argumento do parlamentar é uma portaria assinada pela gestora que
recomenda a proibição do uso, em fardas ou veículos oficiais, de
símbolos e expressões com “conteúdo intimidatório ou ameaçador, assim
como de frases e jargões em músicas ou jingles de treinamento que façam
apologia ao crime e à violência”. Na Paraíba, o Conselho de Direitos
Humanos convenceu o governador Ricardo Coutinho (PSB), em março, a
retirar das fardas e veículos do Batalhão de Operações Especiais a
imagem de um crânio atravessado por punhais. “Queremos a implementação
dessa resolução em todos os estados, tirando esses símbolos que não são
expressão de liberdade, justiça e paz”, argumenta Luiz Couto, que também
condena o uso de expressões que incitam o ódio em cânticos de
treinamentos de militares. Defensores do símbolo, no entanto, dizem que a
imagem lembra a morte dos próprios policiais, “companheira inseparável
devido ao alto nível de risco das missões cumpridas”.
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