Uma audiência vai acontecer nesta
quinta-feira (28) entre o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do
Estado da Bahia (Sindesp) e representações sindicais dos vigilantes
privados para decidir o futuro da paralisação iniciada ontem. O encontro
será mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT/Ba) e, caso não
haja acordo, poderá ser marcado um julgamento para decidir a questão. De
acordo com o Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-Ba), a
paralisação foi motivada pela falta de pagamento do adicional de
periculosidade (que é de 30%) por algumas empresas de vigilância. O
Sindvigilantes-Ba afirma que alguns empresários já se mostraram abertos a
negociação e ofereceram o pagamento na primeira semana de março, caso a
paralisação seja suspensa. Nesta terça-feira (26), os trabalhadores
realizaram uma passeata na avenida Sete de Setembro rumo ao bairro
Comércio, dois locais com grande concentração de agências bancárias.
A
paralisação reúne cerca de 35 mil vigilantes em todo o estado, atinge
estabelecimentos como hospitais, escolas, shoppings, entre outros. Mas
os mais atingidos são os bancos. De acordo com o Sindicato dos Bancários
da Bahia, todos os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica
Federal e BNB) suspenderam o atendimento em todas as agências. Já em
diversos agências de bancos privados, o funcionamento está mantido
apesar da ausência dos vigilantes. (Correio)
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