sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Jequié: Dentista diz ter sido vítima de agressão por policiais

O dentista disse que
O dentista disse que estava dentro de casa quando foi agredido.
O odontólgo Rodrigo Marques, residente no bairro do Mandacaru, procurou na manhã de sexta-feira (18/01) o programa Osvaldo Batista (93 FM), onde narrou a sua versão sobre fato ocorrido com ele, no interior de sua residência, que resultou na sua prisão temporária na carceragem do Complexo Policial de Jequié  além de dois dias de internamento no Hospital Geral Prado Valadares.  Ele contou que tentava sair da garagem  de sua residência   e ao usar a  ré do veículo,  bateu no portão automático, que teria ficado emperrado. Para tentar solucionar o problema teria utilizado de uma marreta, dando algumas pancadas na tentativa de abrir o portão. Segundo ele, vizinhos telefonaram para a polícia informando  que ele estava agredindo a esposa [que esteve na rádio em sua companhia e negou a agressão], de posse de um revólver, com o qual teria feito alguns disparos. Rodrigo contou que em dado momento chegou um policial, que teria entrado  em sua casa e como ele reagiu cobrando a apresentação de mandado judicial entraram em luta corporal, posteriormente, com a chegada de outros policiais militares.
O dentista diz  não possuir arma, mas, segundo ele, na delegacia de polícia foi apresentado um revólver, como sendo a arma que ele fez os disparos contra a esposa.  Na delegacia ele foi levado para uma cela onde já estavam seis presos, tendo inclusive lutado e imobilizado um deles, que tentou lhe estuprar. Natural do estado de Minas Gerais, residindo e  trabalhando há algum tempo em Jequié, Rodrigo afirmou  nunca ter se  envolvido com fato  policial e o ocorrido teria constrangido a ele, a mulher, filhos e os seus pais. Ele afirma que policiais civís e militares participaram das agressões. Foi encaminhado para fazer exames de corpo de delito tendo afirmado que irá procurar as direções dos órgãos a que os seus agressores são vinculados e, posteriormente, o Ministério Público Estadual-MPE, para registrar queixa do ocorrido. (Jequié Repórter)

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