Um
agente policial poderá se infiltrar em organizações criminosas e cometer
crimes sem correr o risco de ser punido pela Justiça.
Investigadores
passarão a ter acesso a dados como número do cartão de crédito,
endereço e telefone de suspeitos de integrarem organizações criminosas
sem a necessidade de autorização judicial. Também terão direito a
retardar uma operação até chegar aos chefes da organização criminosa sem
o temor de serem responsabilizados caso a estratégia fracasse.
A
Câmara deu mais um passo ontem para regulamentar esses e outros meios de
investigação de organizações criminosas, previstos em projeto de lei
considerado prioritário pelo Ministério da Justiça e por entidades que
representam integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal.
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