As
mulheres de Togo, na África, começarão uma greve de sexo nesta
segunda-feira (27) com duração de uma semana, para exigir a renúncia do
presidente do país, Faure Gnassingbé. "As mulheres togolesas vão
declarar-se em greve de sexo a partir de amanhã para tentar mobilizar
seus parceiros a realizarem mais ações para provocar a saída de
Gnassingbé do poder", disse a responsável pelo "Coletivo Salvemos Togo",
Isabelle Ameganvi, neste domingo (26). "O homem que nos dirige
[Gnassingbé] gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a
abster-se durante esta semana", disse Isabelle. Os protestos foram
convocados após os violentos enfrentamentos entre as forças de segurança
e manifestantes partidários da oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.
A manifestação segue o exemplo das liberianas, que tomaram medidas
similares para acelerar a chegada da paz durante a guerra civil vivida
no país até 2003.
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