Considerada uma das atividades
criminosas mais “rentáveis”, uma vez que a fraude pode não ser
descoberta, a clonagem de veículos vem crescendo no Brasil, sendo que a
Bahia é o estado recordista de ocorrências, conforme o Departamento
Estadual de Trânsito (Detran/BA).
Apesar de a Lei nº 12.037, de autoria do
deputado Gilberto Brito (PR), assegurar mudança de placa para as
vítimas, a maioria não consegue resolver a questão por problemas
burocráticos. Após constatar clonagem, o proprietário legítimo reúne
provas de defesa e o material é submetido à análise na Superintendência
de Trânsito da cidade (Transalvador). Enquanto isso as vítimas continuam
recebendo multas, perdendo pontos na carteira.
Na maioria dos casos a clonagem, que
pode ser total ou parcial, ocorre por encomenda e é realizada por
quadrilhas especializadas. Feito o pedido, o ladrão “escolhe” o veículo e
uma oficina clandestina confecciona a placa. Além dos proprietários
legítimos sofrerem com multas frequentes, ainda podem correr riscos, uma
vez que o carro clonado pode ser usado em outras práticas criminosas
como assaltos, sequestros e assassinatos.
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