O contrato com os paramédicos do
município de Jequié, que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), acabou nesta quinta-feira (31). A prefeitura da cidade
não realizou concursos para a contratação e renovação do quadro de
funcionários do programa. Caso a situação não seja regularizada, a
população pode perder o atendimento médico utilizado em casos de
emergências.
Segundo informações do presidente do
Sindicato do SAMU (SINDSAMU 192-BA), Antenor Machado, foi realizada uma
assembléia com a categoria para decidir o que será feito enquanto
perdurar o impasse burocrático. “Em respeito à comunidade de Jequié,
decidimos que continuaremos os serviços nesta sexta-feira (1º), mesmo
sem o contrato renovado”.
De acordo com Machado, a prefeitura não
realizou novo concurso alegando que o SAMU é um programa que pode acabar
e o município não teria como manter os servidores. Disse ainda que o
Ministério Público do Estado (MPE) aprovou a renovação do contrato, mas o
prefeito Luiz Amaral não assinou o termo autorizando a continuidade dos
serviços. Uma nova assembléia será realizada nesta sexta-feira, às 17h,
para decidir a normalização do contrato.
O Secretário de Saúde Belmiro Matos, por
telefone ao Bom dia Jequié, nesta manhã de sexta-feira (01), disse que
os serviços do SAMU vão funcionar normalmente. A população está
preocupada com uma possível paralisação do Serviço médico de Atendimento
Móvel de Urgência.
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