A
greve dos professores da rede estadual de ensino, que completa 59 dias
nesta sexta-feira (8), determinará alterações no calendário letivo de
2012, sendo inevitável a reposição das aulas, para que seja completado o
mínimo de 200 dias letivos. O secretário de Educação, Osvaldo Barreto,
fez a previsão em entrevista ao site Bahia Notícias, de Salvador, “Não
quer dizer que ocorra nesse mesmo ano. Vai ter que ultrapassar e chegar
a janeiro”, admitindo que, provavelmente, os recessos de junho e do
final de ano terão que ser invadidos. Até agora, a paralisação já
comprometeu 39 dias efetivos de aulas. Mesmo com o movimento grevista,
na avaliação de Barreto, 420 escolas – o que corresponde a cerca de
metade das instituições de ensino, estão em pleno funcionamento. Ele
explica que um calendário específico para cada uma das unidades terá que
ser formado, já que houve diferentes períodos de adesão. “Vamos ter que
ter uma diretriz geral, ao final da greve, dizendo que o ano letivo tem
que terminar até no máximo tal dia. A escola tem que preparar o
calendário de reposição que tem que ser aprovado pelo colegiado escolar e
mandado para que a secretaria monitore”,disse. Para os estudantes do
terceiro ano do Ensino Médio, que têm sido prejudicados no ano em que
prestam vestibular ou o Enem, Barreto adianta que o governo deverá
intensificar as ações, com ajuda do programa Ensino Médio em Ação e dos
projetos de intermediação tecnológica com aulas exibidas via televisão.
Os professores mantém a greve realizando manifestações diárias em
Salvador através das representações da APLB nas diversas cidades do
interior.
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