Nas
classes D e E, há uma concentração dos gastos com itens de menor valor:
21,6% das despesas a prazo são com aquisição de eletrodomésticos,
eletrônicos e móveis. A prestação do carro é a segunda principal despesa
(13,4%), enquanto a construção dos “puxadinhos” na casa ficam em
terceiro lugar (10,5%). Para esses brasileiros, a casa própria ainda é
um sonho: a prestação do imóvel representa apenas 4,2% das despesas a
prazo. A concentração das despesas a prazo com veículos na classe C
ajuda a explicar o aumento da inadimplência, já que é no financiamento
de automóveis que está concentrado o calote. A taxa de inadimplência na
compra de veículos bateu o recorde de 5,9% em abril. (Estadão)
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