A greve dos professores da rede estadual
de ensino está mantida e o comando do movimento permanece acampado nas
dependências da Assembleia Legislativa do Estado. A categoria, que
reivindica aumento linear de 22,22%, ficou descontente com a aprovação
do Projeto de Lei 19.778/2012, que reajusta as remunerações da carreira
do magistério público estadual do ensino fundamental e médio. Após as
últimas declarações do secretário de Educação do Estado, Osvaldo
Barreto, que assegurou que “o canal de diálogo nunca foi fechado”, o
comando de greve solicitará uma audiência com o governador Jaques
Wagner. “Vamos protocolar em pedido de audiência com o governador, já
que o governo fica dizendo que o diálogo está aberto, mas não fala nada,
não nos procura”, reclamou o presidente da APLB, Rui Oliveira. No
feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, os professores se reúnem às
17h, na Praça da Piedade em Salvador, participando de ato político com
diversas centrais sindicais Na quarta-feira, 2, será realizada nova
assembleia da categoria, às 9h, na Assembleia Legislativa. Os
professores estão sem acesso à página de consulta dos seus
contracheques desde sexta-feira (27), data do pagamento do primeiro
lote da folha de pagamento dos profissionais da Educação. No comunicado
exibido na página da internet, o servidor é informado apenas que os
pagamentos, referentes aos dias faltosos por conta da paralisação, foram
suspensos. Ainda segundo os educadores, a maioria dos salários foi
cortada pela metade.
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