sábado, 28 de abril de 2012


Se houver corte dos salários, os professores não vão repor as aulas perdidas durante a greve e isso pode comprometer o ano letivo. A ameaça foi feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira. “Eles vão ter que contratar quem reponha. A greve começou por causa do governo, que não cumpriu o acordo de garantir os 22,22% de reajuste”, afirmou ele. 
Hoje, por volta das 9h, os professores se reuniram nas dependências da Assembleia Legislativa, onde estão acampados desde o último domingo. No encontro, o sindicato fez uma carta com as reinvindicações da categoria para o governador Jaques Wagner, mas o governo argumenta que o reajuste pedido pelos professores não pode ser pago porque 44,01% do orçamento do Estado já está comprometido com folha de pessoal. 
Esse percentual subirá em agosto para 46,02% e a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece teto de  46% do orçamento para essa finalidade. “Queremos que o Governo mostre as contas para nossos auditores”, diz Oliveira.
(Correio)

Nenhum comentário:

Postar um comentário