Se houver corte dos salários, os
professores não vão repor as aulas perdidas durante a greve e isso pode
comprometer o ano letivo. A ameaça foi feita pelo presidente do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui
Oliveira. “Eles vão ter que contratar quem reponha. A greve começou por
causa do governo, que não cumpriu o acordo de garantir os 22,22% de
reajuste”, afirmou ele.
Hoje, por volta das 9h, os professores
se reuniram nas dependências da Assembleia Legislativa, onde estão
acampados desde o último domingo. No encontro, o sindicato fez uma carta
com as reinvindicações da categoria para o governador Jaques Wagner,
mas o governo argumenta que o reajuste pedido pelos professores não pode
ser pago porque 44,01% do orçamento do Estado já está comprometido com
folha de pessoal.
Esse percentual subirá em agosto para
46,02% e a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece teto de 46% do
orçamento para essa finalidade. “Queremos que o Governo mostre as contas
para nossos auditores”, diz Oliveira.
(Correio)
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