PLACAS CLONADAS EM JEQUIÉ
FOTO ILUSTRATIVA
A cada oito horas, um carro com documentos e placas fraudados ganha as ruas do Distrito Federal. Em todo o ano passado, 1,1 mil veículos foram clonados em alguma cidade da capital. Entre 1º de janeiro e o último dia 30 de março, os casos já chegam a 266. A ação tornou-se a “menina dos olhos” dos falsários. A explicação é simples: ela é considerada na atualidade uma das atividades criminosas mais "rentáveis", principalmente considerando seu "custo-benefício", já que a fraude pode nunca ser descoberta. Em municípios da Região Metropolitana do DF existem quadrilhas que atuam como empresas e em que integrantes agem com funções determinadas no bando. O nível de algumas organizações é alto. Segundo investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), os grupos se estruturam com base em várias pessoas. Existe aquele que apenas dirige os chamados “carros de apoio”, que ficam a distância quando alguma vítima será abordada e rendida; o criminoso responsável pela confecção dos documentos falsos; o falsificador que frauda os sinais identificadores dos veículos; e, ainda, o membro da organização que transporta o carro clonado e o repassa para algum receptador. Essa prática tem sido muito comum na Bahia. A Sétima Ciretran, com sede em Jequié, já tem conhecimento de fatos relacionados a um veículo que teve a placa clonada em Salvador e as multas não param de chegar a residência da proprietária do veículo. É preciso investigar para saber esse o infrator, na capital baiana faz parte de algum grupo organizado como esse de Brasília citado na reportagem.
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